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Correr com cachorro deixa treino mais divertido, mas exige cuidados

É cada vez mais comum observar corredores muito bem acompanhados durante seus treinos. Além das pessoas que correm em grupos de amigos ou assessorias, muitas têm optado por levar o seu “melhor amigo” para dar um passeio mais animado. A moda pegou, os cães e seus donos gostaram da atividade e hoje já existem até corridas especiais para levar o cachorro.

Mas para sair correndo por aí com o bichinho, é importante tomar alguns cuidados antes, durante e depois da atividade.

Como começar - Algumas raças de cachorro se adaptam facilmente a atividades físicas regulares. Geralmente, os de maior porte são mais aconselháveis para correr em conjunto, já que conseguem acompanhar melhor as passadas. 

O corredor precisa, antes, saber se o seu cachorro tem mais aptidão para ritmo constante e prolongado ou para tiros de alta velocidade. Além disso, o horário do treino deve ser adaptado para as condições do cão, como por exemplo, a cor da pelagem, já que animais albinos ou de pelagem escura são sensíveis à incidência solar.

Para ter certeza que o seu animal pode acompanhar os treinos, é imprescindível uma consulta e exames completos no veterinário.

“Tem que fazer como uma pessoa faz. Antes de correr, tem que ir ao médico, fazer uma avaliação, principalmente cardiológica, e saber se está tudo bem com o animal”, explica Joselio Moura, presidente da Sociedade Brasileira de Medicina Veterinária.

Para continuar - Depois do aval do veterinário, o bem estar do cão vai depender do seu dono. Observar se ele gosta de correr é essencial para poder dar continuidade nos exercícios.

A corredora Natalia Yudenitsch, profissional de culinária ayuverda e blogueira do Webrun, começou a treinar junto com sua cã (jeito carinho que gosta de chamá-la), uma pastor alemão chamada Mindy.

As duas foram adquirindo condicionamento físico juntas, o que facilitou na prática. Além de correr, Natalia precisou treinar Mindy para alguns comandos específicos, como a diferença entre correr e passear.

“No começo tem que ter paciência, porque cachorro quer cheirar matinho, ver o cachorro do outro lado da rua. Eu treinei o comando correr e ela sabe que não pode parar. Quando é passeio, é outro ritmo, parando”, conta Natalia.

Apesar de mais raras, as pausas no treino devem acontecer, enfatiza Moura. O animal precisa de hidratação (lembre-se de sempre levar um cantil para você e um para ele) e sente mais vontade de urinar no exercício.

“Tem que observar a adaptação do cachorro e respeitar. Se estou em um treino mais longo e preciso parar para a Mindy ‘ir ao banheiro’, eu paro”, continua Natalia, que também recomenda sempre manter o cachorro por perto, com coleira.

“Eu amarro a coleira na cintura para ficar com as mãos livres. Mas cachorro tem sempre que correr de coleira e ao lado do dono”, explica.

No descanso - Chega uma hora que o animal de estimação pega tanto ou mais gosto pela corrida do que o próprio dono. Nessa hora, o companheiro vira mais um motivo para não abandonar os treinos.
“A Mindy me vê colocando o tênis e já fica animada”, conta Natalia.

E assim como os seres humanos cuidam da alimentação para antes ou depois do treino, o mesmo deve ser feito com o cachorro. Ele deve comer pelo menos uma hora antes de sair para a corrida, para que não passe mal. Quando chegar, o ideal é esperar de 40 minutos a uma hora para alimentá-lo de novo.

“A alimentação deve ser aquela que o veterinário recomenda para cada tipo de animal, sem aditivos. Os exercícios são importantes desde que sejam naturais”, avisa Moura.


Fonte: Webrun - Publicado neste site em 04/10/2012

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