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7 doenças que humanos, gatos e cachorros têm em comum

Gatos e cachorros têm doenças em comum com humanos 

Você já deve ter ouvido falar nas zoonoses, doenças que podem ser transmitidas dos animais de estimação (e outros bichos) para humanos, como a toxoplasmose — infecção causada por um protozoário encontrado nas fezes de gatos.

Mas sabia que os pets também podem ter doenças “de humanos”, sem um necessariamente transmitir para o outro? Veja quais são as principais e como tratá-las:

Câncer

Assim como humanos, os animais de estimação também podem desenvolver tumores malignos. Os mais comuns em gatos e cachorros são os de mama, pele e linfomas. Em geral, a doença é mais prevalente em bichos mais velhos. Os sintomas podem ser inespecíficos, como emagrecimento, diarreia, vômitos, febre e apatia, ou a percepção de nódulos e caroços (no caso do de mama ou linfoma). O tratamento vai de cirurgia para a retirada do tumor a radioterapia e quimioterapia.

Diabetes

Cães e gatos também podem ter diabetes, uma deficiência de produzir insulina suficiente para as necessidades do animal que resulta em um aumento de açúcar no sangue. As causas podem ser excesso de peso, dieta incorreta (todos aqueles petiscos fora de hora…), problemas hormonais, estresse e predisposição genética.

Os principais sintomas são aumento da frequência urinária e da ingestão de água, perda de peso e infecções recorrentes. A doença não tem cura, mas pode ser tratada com injeções de insulina, mudanças na dieta e atividade física, assim como nos humanos.

Aids e leucemia felina

Ambas as doenças são exclusivamente felinas e transmitidas por contato — lambidas, mordidas e arranhões, mas só de gato para gato. Elas são causadas pelo retrovírus e prejudicam a imunidade do animal, deixando-o mais propenso a outras doenças. Já existe no mercado vacina contra a leucemia, mas não contra a aids felina. O tratamento inclui principalmente evitar que outras enfermidades apareçam, com cuidados para aumentar a qualidade de vida e longevidade do bichinho.

Epilepsia

Cachorros apresentam músculos ausentes nos lobos, seus parentes evolutivos mais próximos

Mais comum em cachorros do que em gatos, tem causas genéticas e adquiridas. A origem genética é mais rara e costuma se manifestar quando o cão ainda é jovem, após os 3 anos de idade. Já a epilepsia adquirida é decorrente de algum trauma físico, como envenenamento ou mesmo uma batida na cabeça, e pode acontecer com qualquer raça e idade.

Não é muito fácil identificar a epilepsia em animais, pois nem sempre ela é acompanhada por convulsões. Pequenos espasmos, comportamentos estranhos ou tontura podem indicar a condição. O tratamento inclui medicamentos antiepiléticos de humanos, mas nem sempre funciona. O maior cuidado é ficar atento ao comportamento do bicho, não deixá-lo sozinho por muito tempo e buscar um veterinário se houver crises fortes.

Cataratas e glaucoma

A catarata é o turvamento do cristalino, a lente natural do olho, e o glaucoma é um problema na drenagem de líquidos nos olhos, o que leva a um aumento da pressão intraocular e compromete o nervo óptico. Ambas prejudicam a visão e podem causar cegueira, afetando gatos e, principalmente, cachorros.

As causas mais comuns, assim como em humanos, são o envelhecimento e o diabetes. Em alguns casos, porém, esses problemas ser consequências de infecções disseminadas por carrapatos. Não é difícil identificar que o bichinho não está enxergando bem: dificuldade em encontrar objetos ou reconhecer o dono, colisões frequentes e sensibilidade à luz são algumas pistas. No caso do glaucoma, que provoca dor, o animal pode tender a passar a pata nos olhos.

O tratamento da catarata é feito com cirurgia; já o do glaucoma é baseado em colírios e medicamentos para diminuir a pressão intraocular.


Fonte: Galileu - Publicado neste site em 24/03/2020



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