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Após prefeito mandar caçar cães no Pará, voluntários se arriscam para salvar animais sobreviventes 

Grupo ficou por quatro dias procurando cachorros retirados da cidade

Cães resgatados chegaram a ficar até duas semanas sem comer

Preocupados com a situação dos cachorros em Santa Cruz do Arari – cidade localizada na ilha do Marajó, no Pará –, voluntários saíram de diversas partes do Brasil para tentar resgatar os animais. O massacre começou após, supostamente, o prefeito do município, Marcelo Pamplona, oferecer uma recompensa em dinheiro por animal. Os moradores acreditam que cerca de 300 cães foram mortos em apenas dois dias.  

Depois de capturados, os animais eram levados para a beira do rio. Amarrados, eles eram colocados no porão de barcos. Por cada macho, a prefeitura pagava R$ 5. O preço das fêmeas era ainda maior: R$ 10 por cada uma recolhida, de acordo com o cozinheiro Aragonei dos Santos. Há duas semanas, o prefeito foi afastado do cargo por 90 dias, após uma ordem da Justiça.

Correa do Mel é coordenador do grupo Resgate Sem Fronteiras. Ele foi ao Pará com o objetivo de ajudar a salvar os cães que foram retirados da cidade e deixados em áreas isoladas, sem comida. De barco, o coordenador e outros voluntários se arriscaram nos rios da Amazônia. O desafio era salvar o maior número possível de cães.

Por quatro dias e quatro noites o grupo lotou o barco de sobreviventes. A situação dos cães encontrados por Correa era de total abandono.

— Todos esses animais aqui, sofrimento total, fome, fome e mais fome, doenças e mais doenças aqui.

Os mais de cem cachorros resgatados foram levados a um abrigo. Taís Mauési é uma das responsáveis pelo local. Ela disse que os animais chegavam muito debilitados.

— Quando eles chegaram, eles nem se levantavam de tanta fraqueza, hoje já estão até brigando por comida, então é porque já estão bem.

Os cães estão passando por exames para saber se contraíram algum tipo de doença. O veterinário Gilmar Galvão explicou que muitos mudaram o comportamento após os maus-tratos

— Devido aos maus-tratos que esses animais sofreram, por isso que eles ficam arredios, mas se você perceber são animais dóceis. [...] Sequelas ficam, mas é possível se recuperar.

O grupo Resgate Sem Fronteiras deve voltar à ilha do Marajó para resgatar outros 40 cães. Os animais que estão no abrigo vão ser encaminhados para a adoção. Muitos deles já têm até interessados. 

Assista ao vídeo:



Fonte: R7 Notícias - Publicado neste site em 12/07/2013


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