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Farejadores de coronavírus: cães detectam COVID-19 em aeroporto na Finlândia


Nessa pandemia, toda ajuda na luta contra a COVID-19 se faz necessária. Nos últimos meses, os aeroportos internacionais trouxeram vários métodos para detectar o vírus em viajantes, incluindo exames de saliva, verificações de temperatura, etc. E sabe os aliados mais recentes nessa batalha? Cães farejadores. Acontece que na última quarta-feira (23), um aeroporto em Helsinque, na Finlândia, apostou em um programa em que esses cães detectam a doença por meio de suor coletado dos passageiros que chegam.

Funciona da seguinte maneira, na prática: os passageiros que chegam do exterior retiram suas bagagens e então são convidados a passar um lenço no pescoço para coletar amostras de suor. Atrás de uma parede, um adestrador de cães coloca a caixa de lenços ao lado de latas contendo diferentes aromas e os cães começam a trabalhar.

Os cães podem detectar um paciente infectado com o coronavírus em 10 segundos, e todo o processo leva um minuto para ser concluído. Se o cão sinalizar um resultado positivo, o passageiro é encaminhado ao posto de saúde do aeroporto para um teste gratuito. Esses cachorros têm um olfato particularmente aguçado e há muito tempo são usados ​​em aeroportos para farejar bombas, drogas e outros contrabandos na bagagem. Eles também já foram capazes de detectar doenças como câncer e malária.

No primeiro estágio do projeto coordenado pela faculdade de veterinária da Universidade de Helsinque, os cães puderam farejar o vírus em uma pessoa assintomática ou antes do aparecimento dos sintomas. Em julho, pesquisadores da Universidade de Medicina Veterinária de Hannover, na Alemanha, também descobriram que, com uma semana de treinamento, os cães foram capazes de distinguir amostras de saliva de pessoas infectadas com o coronavírus de amostras não infectadas com uma eficácia de 94%.


Os pesquisadores da Universidade de Helsinque por trás do projeto treinaram os cães fazendo um som específico assim que eles indicassem uma amostra positiva. Quando os cães cheiram uma amostra negativa, nada acontece e eles passam para a próxima. A Wise Nose, uma organização finlandesa especializada em detecção de cheiros, fez parceria com o corpo docente para treinar 16 cães, quatro dos quais estão começando a trabalhar no aeroporto esta semana. Seis ainda estão em treinamento e os demais não conseguiram trabalhar em um ambiente barulhento. Mas isso significa que o coronavírus tem cheiro? Bom. É nisso que os pesquisadores acreditam. No entanto, o que exatamente os cães detectam quando farejam o vírus ainda é um mistério.

O programa na Finlândia é o primeiro a ser usado em um aeroporto. Entretanto, mais programas desse tipo também podem estar a caminho. Nos últimos meses, estudos realizados na Grã-Bretanha, França, Alemanha e Estados Unidos avaliaram como os cães podem detectar o coronavírus. Na Finlândia, os pesquisadores dizem que, se os programas forem eficazes, os cães podem ser usados ​​em lares de idosos para fazer a triagem de residentes ou em hospitais.

Mas expandir esses programas pode ser complicado: os cães precisam ser treinados e, em seguida, assistidos por seus treinadores, uma vez que podem trabalhar fora dos laboratórios. Por enquanto, o programa tentará avaliar por quanto tempo os cães podem trabalhar em um dia. Mas segundo especialistas, a Finlândia precisaria de 700 a 1.000 cães farejadores de coronavírus para cobrir escolas, shoppings e lares de idosos, mas que mais animais treinados seriam necessários para uma cobertura ainda mais ampla.


Fonte: Canal Tech - Publicado neste site em 01/10/2020

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