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Mulher que adotou quase 40 cães deixados no Pinheirinho pede ajuda

Lilian Romagnoli tem gasto mensal de R$ 3,6 mil com rações e remédios.
Ela alugou chácara para abrigar os animais em São José dos Campos (SP).

A cantora Lilian Romagnoli e os cães que ela cuida em São José dos Campos. (Foto: Débora Carvalho/G1)
A cantora Lilian Romagnoli e os cães que ela cuida em São José dos Campos. (Foto: Débora Carvalho/G1)

Desde a desocupação da área conhecida como Pinheirinho, há mais de um ano, em São José dos Campos, no interior de São Paulo, a cantora Lilian Romagnoli, de 36 anos, passou a acolher os animais que ficaram abandonados no acampamento. Ela, que morava ao lado do terreno desocupado, alugou uma chácara do outro lado da cidade para abrigar 39 cães que estavam na área invadida na zona sul do município.

De acordo com a cantora, a situação dos animais no Pinheirinho era deprimente nos dias que se sucederam ao despejo. “Depois da desocupação, quando entramos no local para alimentar os cachorros, tratores estavam no Pinheirinho passando por cima das casas e não estavam se importando com os animais do local”, relatou.
Lilian diz agora que passa por dificuldades para manter os animais, já que tem um gasto mensal de aproximadamente R$ 3,6 mil com rações e medicamentos, além de pagamento de veterinários, que segundo ela, oferecem desconto no tratamento dos bichos.

Atualmente, Lilian cuida de 64 cães na chácara. “Sempre gostei de animais, mas nunca fui militante na área, depois do que aconteceu no Pinheirinho eu comecei a cuidar dos cães, e me envolvi na causa e comecei a cuidar divulgar e instruir as pessoas”, disse ao G1.

Romagnoli organiza shows com artistas da região para angariar fundos e manter o trabalho com os animais, além de receber doações de pessoas que se sensibilizam pela causa por meio das redes sociais na internet. Mas, segundo ela isso ainda é insuficiente. “A cada três meses eu convido cantores da região e faço uma noite de massas para arrecadar dinheiro, preciso muito da ajuda, não são poucas as necessidades dos animais”, relata.

Além do gasto financeiro, ela tem que dedicar o tempo para tratar dos bichos e conta com a ajuda de outras três pessoas. “Levo praticamente mais da metade do dia para cuidar deles. Começa logo pela manhã, dando medicamento, cuidando e soltando os cães para eles caminharem pelo canil. E depois faço a limpeza, brinco com eles e os coloco de volta no canil”, explicou Lilian.

Mesmo com toda a dificuldade financeira de manter o canil, segundo Lilian, o olhar dos cães depois de receberem o amparo, não tem preço. “Quando você pega um bicho, eu costumo dizer que ele está com um olhar de ter desistido da vida e quando você cuida dele, não existe olhar mais bonito”, garantiu. Romagnoli.

Um dos primeiros cachorros resgatados do acampamento do Pinheirinho é um dos xodós de Lilian. (Foto: Débora Carvalho/G1)

Um dos primeiros cachorros retirados do Pinheirinho é um dos xodós de Lilian. (Foto: Débora Carvalho/G1)

Fonte: G1 - Publicado neste site em 02/04/2013


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