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Lançado em Portugal um novo medicamento anti-parasitário


 

Em todo o mundo estão identificadas mais de 2500 espécies de pulgas, mas todos os anos são conhecidas novas espécies. Estes insectos podem ser encontrados em mais de 50 espécies diferentes de mamíferos, incluíndo nos humanos, explicou Patrick J. Bourdeau, professor de parasitologia na Escola Nacional Veterinária de Nantes, França, num simpósio internacional realizado no início da semana passada em Barcelona (Espanha), sobre os avanços no controlo de pulgas e carraças em cães e gatos, organizado pela MSD Animal Health.


Há um ditado popular que diz que “Um cão sem pulgas não é cão, nem é nada”, mas a verdade é que estes insetos podem tornar-se um verdadeiro pesadelo para os animais e serem transmissores de vermes ou bactérias causadores de doenças. Estudos apontam para que 22,5% dos cães e 56% dos gatos tenham problemas com pulgas.


A prevenção é, por isso, importante. Quer reforçando a limpeza dos objetos em contato com os animais e a higiene nos espaços onde este vive, quer administrando-lhes de medicamentos anti-parasitários – internos ou externos -, como as coleiras e as pipetas.


Hoje, foi apresentado no VIII Congresso do Hospital Veterinário Montenegro, a decorrer no Europarque de Santa Maria da Feira, o primeiro medicamento anti-parasitário com bio-activação desenvolvido pela MSD Animal Health e cujo lançamento europeu ocorreu em Barcelona. A substância base deste novo medicamento é o indoxacarbe, um pesticida desenvolvido por DuPont contra as pragas nos jardins e culturas.


O novo medicamento, sujeito a receita médica e que estará à venda em Portugal a partir de Abril, pode ser aplicado em cachorros e gatinhos a partir dos oito meses de idade, embora o peso mínimo necessário seja de 1,5 quilos no caso dos cães e de 600 gramas no caso dos felinos. Nos gatos, o produto deve ser aplicado apenas na parte detrás do pescoço; nos cães, dependendo do seu tamanho, poderá ser aplicado em até quatro pontos no dorso.


“A grande diferença em relação aos medicamentos anti-parasitários já existentes no mercado é que este apenas atua quando o animal é picado por uma pulga (bio-ativação)”, explicou, ao JN, Rodolfo Neves, médico veterinário da MSD Animal Health – Portugal. “Ou seja, podemos tocar no animal à vontade, pois o produto não está ativo”.

                     


O indoxacarbe só é activado quando a pulga pica o animal e ingere o produto. Estudos desenvolvidos pela MSD Animal Health revelam que 90% dos insectos morre nas 12 horas seguintes no dia em que o medicamento é aplicado, e em apenas oito horas durante as três semanas seguintes, referiu Linda Horspool, da MSD Animal Health – Holanda, no simpósio internacional. O produto tem uma validade de quatro semanas.


Ainda de acordo com a mesma responsável, nas primeiras 48 horas após a administração do medicamento, os animais não devem ser autorizado a nadar, nem devem ser sujeitos a banhos. Após esse período, o produto mantém o seu efeito mesmo que o animal seja exposto à chuva ou ao sol, tome banho ou nade em piscinas ou em cursos de água naturais.


No dois dias de simpósio, médicos veterinários de vários países (Portugal incluído) debateram as várias problemáticas relacionadas com as pulgas. Ao longo da semana iremos pubicar vários artigos sobre esta temática aqui, em Os Bichos.



Fonte: Os Bichos - Publicado neste site em 17/02/2012

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