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Luta pelo tratamento de leishmaniose em cães tem avanços mais ainda há muito o que melhorar

Em Campo Grande (MS), o cachorro Scooby virou símbolo da luta pelo tratamento da leishmaniose viceral em cães. Após cair nas redes sociais que o animal seria sacrificado pelo fato de estar com a doença, os protetores de animais e até mesmo a população protestou contra a decisão. Scooby conseguiu uma liminar para ser tratado, ele ficou no Abrigo dos Bichos e recebeu toda a medicação necessária para o tratamento.
 
No dia 13 de março deste ano, Campo Grande contou com um evento histórico, uma audiência pública convocada pelo juiz Federal Renato Toniasso que julgou o processo movido pela Sociedade de Proteção e Bem estar Animal Abrigo dos Bichos para o tratamento da doença.
 
Conforme informou o Abrigo dos Bichos, a ação visava impedir que a eutanásia de cães continuasse sendo adotada como única política pública de controle da Leishmaniose Visceral e objetivava as mudanças nos procedimentos da Vigilância Sanitária. Pois, segundo a Sociedade, erros acabam vitimando os animais da população mais pobre, que na maioria das vezes, não pode pagar pelo exame de contra prova.
 
Antes dessa audiência, em janeiro, uma decisão do Tribunal Federal, já havia autorizado o tratamento de cães com leishmaniose em todo o Brasil, o que já é considerada uma grande conquista para o Abrigo dos Bichos, também autor do processo, conforme informou a advogada Priscila Arraes.
 
“Ainda há muito que se fazer, mas esta conquista que possibilita que o cachorro tenha o tratamento da leishmaniose já é um grande avanço, mas ainda temos muito que caminhar”.
 
A audiência pública realizada na Capital é mais abrangente, pois trata das necessidades de adoção de algumas medidas, como por exemplo, o modo como o CCZ aborda a população quando faz o teste da doença.
 
Outra questão que foi tratada na audiência é a contra prova do teste de leishmaniose, que deveria ser fornecido gratuitamente para a população pelo Poder Público, uma vez que os métodos usados pelo CCZ para constatar a doença nos animais é muito minucioso, desta forma, qualquer infecção que o animal possa ter é detectado no exame.
 
Temos que ressaltar que atualmente o tratamento não é mais proibido, isso faz com que o custo dos medicamentos se torne mais acessíveis a população. “Quando era proibido era mais caro, mais atualmente temos que quebrar este estereótipo de que o tratamento para a leishmaniose é caro, isso mudou”, informou Priscila.
 
O resultado da audiência pública ainda não tem previsão para sair.
 
Simbolo dessa luta, Scooby, de acordo com Priscila continua no Abrigo dos Bichos. “Ele está bem, continua sendo tratado. Atualmente ele não é mais transmissor da leishmaniose, isso quer dizer que se ele for picado pelo mosquito ele não passa mais a doença”. A prefeitura já recorreu da liminar que dá o direito ao Abrigo dos Bichos de ficar com Scooby, mas a decisão foi negada.


Fonte: Horizonte MS - Publicado neste site em 23/05/2013


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