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PM e gerente de clube são indiciados por morte de cães em Ribeirão Preto

Animais foram mortos com tiros na cabeça; policial está afastado das ruas e deve responder com gerente em liberdade

O soldado da PM (Polícia Militar), Ariovaldo Trigo, e o gerente do Clube dos Comerciários de Ribeirão Preto, Marcelo de Paula, foram indiciados pela morte de dois cachorros do clube. Os cães foram mortos com tiros na cabeça, no dia 2 de abril.

Segundo o delegado da Delegacia de Defesa dos Animais, Luiz Geraldo Dias, foram ouvidas dez testemunhas que confirmaram que Marcelo foi o mandante das execuções e o policial o autor dos disparos. O gerente nega participação no crime e o soldado diz que atirou para se defender.

“No dia 2, mesmo estando de férias, o Marcelo ordenou que um funcionário buscasse os cachorros e à noite ordenou que o policial os matasse. Funcionários escutaram os tiros e depois viram o PM saindo. Acredito que o Marcelo estava junto, mas não temos provas”, afirma o delegado.

Segundo Luiz Geraldo, um funcionário ajudou o policial a fazer a cova, ao lado da administração do clube, para enterrar os cachorros.

“No dia 4 recebemos várias denúncias. Estivemos no clube e o Trigo e o Marcelo falaram que podíamos revirar as dependências que não encontraríamos um gato morto”, diz o delegado.

Os cães foram encontrados quando outra denúncia chegou à delegacia apontando o local da cova. Ao lado dos corpos, a polícia encontrou uma cápsula de pistola calibre 40 mm, de uso exclusivo da polícia.

Outra versão

Segundo o delegado, o policial disse em depoimento que atirou nos cães para se proteger. “Ele disse que estava escuro e viu dois vultos na direção dele e teve que atirar três vezes para se defender. Só se ele for muito bom de tiro para acertar na cabeça de cada um”, comenta Dias.

A PM informou que não foi comunicada oficialmente da conclusão do inquérito, mas que “como medida proativa e com o intuito de preservar a transparência institucional, o policial militar já se encontra afastado das atividades operacionais e está exercendo atividades administrativas burocráticas”.

Os indiciados vão responder em liberdade pelo crime de morte de animais. O inquérito foi encaminhado à Justiça Criminal.


Fonte: A Cidade - Publicado neste site em 01/05/2013


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