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ONG suspeita que Beagles da UEM foram sacrificados

Os cães da raça Beagle usados em pesquisas científicas na Universidade Estadual de Maringá (UEM) e que, de acordo com o Ministério Público (MP), eram mantidos em condições precárias de higiene e submetidos a experimentos dolorosos pelo curso de Odontologia, podem ter sido sacrificados nos últimos dias. A suspeita foi levantada pela ONG Anjos dos Animais, ontem (14), durante manifesto pela libertação dos Beagles.


Segundo a presidente da ONG, Eloisa Murta, os animais que foram apresentados a integrantes do movimento em nada se parecem com aqueles das fotos que integram a ação civil pública da Promotoria de Justiça de Proteção ao Meio Ambiente de Maringá. “Suspeitamos que aqueles animais foram eutanasiados”, diz Eloisa.

 

O assunto é notícia na edição deste sábado (15) de O Diário. 

Na tarde de ontem, Eloisa fotografou os dez cães da raça Beagle e as três cadelas sem raça no canil do Biotério Central da UEM. As fotos serão entregues ao promotor de meio ambiente José Lafaieti Barbosa Tourinho. “Tiramos várias fotos para comparar os animais que encontramos no canil com aqueles do arquivo do promotor”.

A reportagem também teve acesso ao canil e constatou o mesmo que Eloisa: os cães apresentados em nada se parecem com os animais que embasam a ação civil pública. Na ação, aparecem desdentados, com gengivas deformadas e, em alguns casos, aparentemente doentes. No canil, que se encontrava limpo, estão gordinhos e com dentes. Cada qual estava em uma área de 10 m², dividindo espaço com no máximo um outro cão da raça.

Lástima
Na ação, em uma das fotos, consta que o Conselho Regional de Medicina Veterinária (CRMV-PR) constatou no animal doença periodental severa, com ausências dentárias, mucosa inflamada e inchada, provavelmente com fratura. Lafaieti diz que as irregularidades encontradas no biotério são tantas que fica difícil enumerá-las. “Como uma comissão de ética pode estar autorizando experimentos sem saber a real condição dos animais”, critica.

O promotor, que aguarda liminar da Justiça para mandar libertar os cães da UEM, contesta a eficácia da utilização dos animais nas pesquisas. “Um dos estudos é para saber se há sensação de coceira e irritação”, comenta. “Como é que um animal vai reportar isso?”, questiona.

Sem respostas
Na entrada da reitoria, na tarde de ontem, a reportagem encontrou o reitor da UEM, Júlio Santiago Prates Filho, que não quis se pronunciar sobre o assunto. Segundo a assessoria de imprensa, a universidade ainda não foi notificada sobre a ação.

Apesar do silêncio na UEM, a “Manifestação na UEM pela Libertação dos Beagles”, que tem página no Facebook, reuniu 30 defensores dos animais para uma panfletagem no câmpus. Segundo Eloisa, o grupo já tem lugar para acolher os cães e tratamento veterinário garantido.

Fonte: O Diário.com - Publicado neste site em 15/10/2011


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