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Leishmaniose na mira: famosos se unem em campanha contra a eutanásia canina

Famosos como a modelo Fernanda Tavares entraram na briga: contra a eutanásia para todos os cães com leishmaniose, sem chance de tratamento (Fotos: Divulgação)

Uma campanha realizada em conjunto com as ONGs paulistanas Arca Brasil e Ampara Animal tem como objetivo mudar as políticas públicas que dizem respeito à leishmaniose em animais. As indicações atuais são de que todos os cães afetados sejam eutanasiados, muitas vezes sem contar com a chance de tentar um tratamento.

Diretora da campanha, a veterinária Fernanda Kerr fala sobre a iniciativa e a doença:

Hoje, a eutanásia é um processo padrão para os cães afetados pela leishmaniose?

Sim. O Ministério da Saúde segue uma cartilha de controle de zoonoses que diz que o cachorro picado pelo popularmente chamado mosquito-palha deve ser eutanasiado para a doença não se espalhar. Porém, isso se mostra totalmente ineficaz. A Europa baniu a prática há anos. Queremos mudar as políticas públicas e dar uma chance de tratamento para esses animais, se assim for viável. O cão se tornou o vilão, mas ele não é.

Se desconfiar que meu cachorro está com a doença, o que devo fazer?

Primeiramente, procure um veterinário, quanto mais especializado no problema melhor. Temos uma associação que discute o assunto chamada Brasileish em cujo site os interessados podem entrar em contato para pedir indicações de clínicas.

A cura é possível?

Quando o bicho não tem mais condições de responder ao tratamento, o profissional deve seguir o procedimento padrão e pedir a eutanásia. Porém, em outros casos, o totó tem sim a chance de tentar a cura. Quanto mais cedo a leishmaniose for diagnosticada, maiores são as chances de melhora. Além disso, mesmo com o resultado positivo, nem sempre a doença se manifesta. Nesse caso, é preciso uma vigilância constante por parte do dono.


Como é feito o tratamento?

Pode-se tentar conter o problema com a própria vacina ou mesmo drogas humanas.

Quais são os sintomas?

Emagrecimento, perda de pelo ao redor dos olhos e do focinho, crescimento excessivo das unhas e, em um estágio mais avançado, insuficiência renal.

Como se dá a prevenção?

O mosquito ronda material orgânico, como lixo, restos de folhas, frutos… É importante prezar, então, pela coleta de lixo e pelo saneamento básico. Tomar a vacina ou usar coleiras-inseticidas auxilia na prevenção. Telas bem fininhas na janela, que impedem a entrada do inseto, também ajudam. O cão deve ficar em local protegido das 18h às 6h, pois o mosquito tem hábitos noturnos.


No site O Cão Não É o Vilão, é possível assinar uma petição que pede a mudança do estatuto em relação à leishmaniose.


Fonte: Veja SP - Publicado neste site em 30/08/2013


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