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Pets precisam de cuidados especiais na praia

Maria Monteiro levou Galego ao veterinário antes de passar a levá-lo para passear na praia. Foto: Ricardo Fernandes/DP/D.A Press
Maria Monteiro levou Galego ao veterinário antes de passar a levá-lo para passear na praia. Foto: Ricardo Fernandes/DP/D.A Press

Sol, mar, diversão. O mês de janeiro chega com promessas de diversão para toda a família, inclusive para os pets que, muitas vezes, acompanham seus donos em viagens e idas à praia. No entanto, antes de soltá-lo na areia, é preciso tomar certos cuidados para garantir que o passeio de verão não se torne um problema. O cuidador pode até achar que a areia e o mar são inofensivos, mas o ambiente pode oferecer vários riscos para o animal.

Segundo o médico veterinario clínico Rafael Luiz Souza, o ideal é evitar expor o animal a este tipo de ambiente, mas se há necessidade ou vontade de levá-lo, alguns cuidados são necessários. Um dos principais riscos para cão ou gato na praia são as doenças causadas por picadas de pernilongos, comuns em algumas regiões litorâneas. A dirifilariose, mais conhecida como a doença do verme, atinge o coração e provoca sintomas que podem demorar anos para serem diagnosticados. E a doença ainda pode ser transmitida para os humanos, atingindo principalmente o pulmão. Os sintomas variam de falta de ar a tosses constantes. 

Outro fator que os criadores devem ter atenção é o calor excessivo, que pode tirar o fôlego do pet. 'Existe um limite para cada animal e portanto, o criador deve ficar atento à respiração do animal, oferecendo bastante água e pausas para que ele consiga acompanhar o ritmo das caminhadas', afirma o veterinário. O sol também pode ocasionar problemas na pele do bichinho. 'Já existe protetor solar específico para pets. Então, o ideal é que o dono passe constantemente no animal nos lugares mais sensíveis, como o focinho e a orelha”, diz. O importante é que o tutor faça caminhadas até às 9 horas da manhã ou pela noite, pois o sol forte pode causar desidratação.

O contato com areia também pode trazer problemas, como conjuntivite e outras verminoses, já que outros animais de rua utilizam estes locais para defecar, provocando a contaminação do ambiente. Já as brincadeiras constantes na água podem provocar inflamações no ouvido, como otite. Portanto, evitar muitos banhos no mar com o pet é um conselho que deve ser seguido. 

Com tantos riscos, o ideal é levar o pet ao veterinário antes da viagem ou do início dos passeios na praia. Foi o que fez a estudante Mariana Monteiro, 18 anos, dona do cãozinho Galego, de quase 2 anos. “Como seria a primeira que levaria Galego à praia, resolvi ir ao veterinário para saber os cuidados que deveria tomar”, diz. Depois de ficar por dentro de todas as medidas, a estudante tornou o passeio na praia mais frequente na vida do seu pet. “Tomo cuidado com o horário para que Galego não leve muito sol. E mantenho ele sempre na coleira, impedindo que ele se perca ou incomode as pessoas”, comenta. 

Por fim, o veterinário Rafael Luiz aconselha que é importante que o pet esteja devidamente vacinado, tenha a vermifugação em dia e seja constantemente hidratado. 'O uso da coleira também é de extrema importância, já que esses lugares estão mais vulneráveis à perda de animais. Outro detalhe é o uso do saquinho para recolher as fezes do animal, de modo que o ambiente esteja sempre limpo para outros pets', finaliza.

Fonte: Diário de Pernambuco - Publicado neste site em 15/01/2013

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