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Cães ajudam crianças com paralisia cerebral a se desenvolverem em SP

Projeto 'Cão Amor' visita Centro de Reabilitação em São Vicente, SP.
Ação beneficia desenvolvimento motor e psicológico das crianças.

Garota se diverte com cão voluntário  (Foto: Anna Gabriela Ribeiro / G1 Santos)
Garota se diverte com cão voluntário (Foto: Anna Gabriela Ribeiro / G1 Santos)

O amor e o afeto oferecidos pelos cães auxiliam crianças com paralisia cerebral em um Centro de Reabilitação em São Vicente, no litoral de São Paulo. O projeto ‘Cão Amor’ conta com 12 voluntários peludos e simpáticos, dispostos a proporcionar alegria para as crianças em tratamento. A aceitação do projeto foi positiva por parte dos pacientes, pais e profissionais da área da saúde, já que os cães ajudam a melhorar a parte motora e psicológica das crianças.

O projeto de pet terapia começou há cerca de um ano e surgiu após uma experiência pessoal da voluntária Danielle Gravina Calasans. “Meu pai ficou internado alguns meses e ele sentia falta dos cães. Como ele ficou muitos meses no hospital, ele entrou em depressão e eu comecei a buscar uma forma de levar os cães até ele. Comecei a entender que isso podia servir para outras pessoas também, por meio da pet terapia. Ele faleceu, mas o projeto continua’, conta Danielle.

Pet terapia também atende idosos em asilos (Foto: Anna Gabriela Ribeiro / G1 Santos)
Pet terapia também atende idosos em asilos (Foto: Anna Gabriela Ribeiro / G1 Santos)

Os cães chegam ao local enfeitados e logo enchem os olhos das crianças. Para a voluntária, a relação e muito benéfica. “O tratamento é para reabilitação. Muitas crianças já estão cansadas de sempre fazer a mesma atividade, então para elas é especial poder fazer a reabilitação tendo um cão como recurso. Eles fazem de uma maneira lúdica e bem prazerosa uma coisa que era só um exercício. Agora é jogar a bolinha, fazer carinho no cachorro. Eles gostam muito”, afirma.

Ao todo, são 12 cães e 16 voluntários que participam do projeto. Danielle diz que os animais também gostam de auxiliar as crianças. “Eles adoram. Os cães sabem o dia da visita e ficam bem animados. 
Nosso receio era como seria a aceitação das crianças, das famílias e dos profissionais e todas foram positivas. Os profissionais tem um incentivo maior, porque eles têm o cachorro ali como um auxílio para um movimento que antes era difícil de ser alcançado sem o cão. É um estímulo muito bom”, conta.

A voluntária lembra de uma visita que marcou bastante. “Tinha uma menina cadeirante e um menino que não era cadeirante. O menino jogou a bolinha e o cão retornou com o objeto e lambeu o pé dele. Quando a menina cadeirante jogou a bolinha, o cão lambeu a roda da cadeira. Ele entendeu que a cadeira era uma extensão do corpo dela. E ela também entendeu isso porque ela disse: ele me lambeu. O cão não tem preconceito, ele age naturalmente”, diz.

Garota se encanta com
Garota se encanta com nova amiga (Foto: Anna Gabriela Ribeiro / G1 Santos)

Antes de entrar no projeto, os animais são avaliados para verificar se são aptos para este tipo de trabalho. “Antes de entrar no projeto o cão é avaliado e uma vez por mês fazemos uma reavaliação de todos os cães. É importante o trabalho de adestramento que eles passam, porque não chegam com muita euforia, eles vão no ritmo que a pessoa está”, explica Danielle.

A psicóloga Claudia Valéria de Jesus trabalha no Centro de Reabilitação de São Vicente, conheceu o projeto e acabou virando voluntária. “Eu sempre gostei de cachorros e acho que eles são muito benéficos para a saúde, principalmente para a saúde psicológica. 

Quando a ONG entrou aqui eu adorei, porque sempre quis trabalhar com serviço voluntário. A resposta é muito imediata. Você está há meses trabalhando algum aspecto psicológico, como trabalhar a autoestima, melhorar a aceitação da doença, e quando o cachorro vem você vê que a crianças se transforma, ela interage melhor, demonstra mais afeto, então e resposta é fantástica”, explica a psicóloga.

Além de crianças com paralisia cerebral, a pet terapia Cão Amor também atende em outros seis locais, incluindo um asilo, um centro pediátrico de oncologia, hospitais e um lar de amparo ao menor. Uma universidade em Santos concede o tratamento veterinário dos cachorros e alguns dos Golden Retrievers foram doados para o projeto. O projeto ‘Cão Amor’ mantém uma página na internet com informações sobre as visitas dos cães.

Bebê tem o primeiro contato com um cachorro (Foto: Anna Gabriela Ribeiro / G1 Santos)
Bebê tem o primeiro contato com um cachorro (Foto: Anna Gabriela Ribeiro / G1 Santos)


Fonte: G1 - Publicado neste site em 14/06/2014




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