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Hipotireoidismo em cães: saiba identificar e tratar a doença

Queda de pelos, pontos de infecção no corpo, dermatites e aumento de peso são sintomas do problema

Assim como no mundo dos seres humanos, o hipotireoidismo é uma doença bastante comum no universo dos animais, e cada vez mais cães vêm desenvolvendo problemas em função desse tipo de anormalidade. Responsável por regular uma série de aspectos de extrema importância no corpo dos cães (como o metabolismo do animal, por exemplo), a glândula tireoide causa uma deficiência na produção de hormônios quando não executa suas funções de maneira correta, causando o problema conhecido como hipotireoidismo.

Embora, em teoria, esse tipo de questão hormonal pudesse ser facilmente diagnosticado por meio de um exame de sangue, há muitos cachorros que sofrem por anos sem que um quadro seja definido de maneira concreta. Isso acontece porque os níveis de hormônios que poderiam ajudar na definição de um diagnóstico preciso (T3 e T4), em muitos cães aparecem de forma discreta, impedindo que o hipotireoidismo seja reconhecido de forma certeira.

Infelizmente, não há métodos de prevenir os cães desse tipo de problema, pois essa disfunção não depende de fatores como alimentação, por exemplo, e não pode ser controlada.

A seguir, conheça os três tipos de classificação da doença.

Primário
O mais comum, causado por atrofia ou tireoidite linfocítica na glândula tireoide.

Secundário
Raro em cães, causado pela destruição da hipófise e a diminuição do hormônio TSH, que estimula os hormônios da tireoide.

Congênito
Bastante raro, causado pela deficiência de iodo, entre outros fatores.

Na maioria dos casos, é entre as idades de cinco e dez anos que os problemas da tireoide começam a se manifestar em cães, gerando sintomas que incluem a queda de pelos, pontos de infecção no corpo, dermatites (pele muito seca ou muito oleosa), mudanças na pigmentação, a descamação da pele e aumento de peso. Mudanças comportamentais também são comuns, e falta de energia e sonolência podem ocorrer.

Diversas raças também contam com uma predisposição genética para desenvolver o problema e, portanto, se você é dono de um beagle, labrador, golden retriever, rottweiler ou poodle, fique atento.

Diagnosticado de acordo com o nível de desenvolvimento do problema e com exames que podem incluir desde radiografias, exames de sangue e até biópsias, o hipotireoidismo tem um tratamento bastante simples, que é feito por meio da reposição hormonal do cachorro. Dosagem e frequência dos medicamentos devem ser indicados de acordo com o quadro específico do pet e por um médico veterinário, que deve acompanhar as melhoras ou pioras do cão com a medicação e adaptá-las até encontrar um equilíbrio.


Fonte: Terra Notícias - Publicado neste site em 09/05/2014

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