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Leishmaniose obriga medidas de emergência


Um caso da doença, segundo a Saúde, é ‘importado’, mas há suspeita de outro, autóctone

 

Por causa de um caso de leishmaniose registrado na cidade pela Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal da Saúde, a cidade irá desenvolver ações em caráter de emergência para evitar a propagação da doença que acomete os cães. Para tanto, foi realizada reunião quarta-feira, 28, à noite, entre veterinários e membros de associações protetoras dos animais, onde foram anunciadas as medidas que serão tomadas, incluindo um Censo Canino casa a casa, o que nunca foi feito na cidade.

 

O cão da doença, do tipo visceral, foi registrado no mês passado no Distrito de Ribeiro dos Santos. Este cão teve que ser sacrificado. Tanto este, quanto um outro caso, ocorrido no ano passado, não são autóctones, ou seja, vieram de outras cidades. Assim, o foco do mosquito transmissor, mosquito-palha ou birigui (Lutzomyia longipalpis), não estariam em Olímpia, segundo a Vigilância Epidemiológica.

 

O cão, de 11 meses de idade tinha vindo de Votuporanga, cidade com grande foco de Leishmaniose visceral. Os dois irmãos desse cão, naquela cidade, também tinham contraído a doença. Na casa do cão doente, no distrito, ainda há outros cinco cachorros, mas nenhum deles apresentou sinais da doença.

 

O coordenador da Vigilância, veterinário Sérgio Mendes, anunciou as medidas que o município já está tomando e pediu aos colegas “mais cautela na avaliação clínica de cães com os sinais da doença”.

 

“Olímpia é considerada uma cidade ‘silenciosa’ na classificação da Sucen, ou seja, sem casos caninos ou humanos, autóctones, ou seja, adquiridos no município, e sem transmissão ao ser humano”, revelou Sérgio Mendes. “Aqui não é uma cidade receptiva, ou seja, não se conhece o mosquito-palha, (mas não é porque) nunca se viu um, não significa que não esteja entre nós”, alertou.

 

Diante dos casos importados de Votuporanga e de outra cidade não revelada, a Vigilância Epidemiológica anunciou na reunião que está se preparando “com medidas preventivas contra um possível caso autóctone de leishmaniose”.

 

“Precisamos passar a realidade da cidade e, para isso, vamos fazer um Censo Canino, casa a casa, usando mais de 50 funcionários, verificando as condições do cão, do quintal, do ambiente em que ele vive”, anunciou o coordenador. Mendes informou que a Sucen de Araraquara fará um “arrastão” no distrito de Ribeiro dos Santos, em meados de março a abril, inclusive colocando armadilhas para tentar descobrir se há mosquitos-palha no local.

 

A doença não é contagiosa nem se transmite diretamente de uma pessoa para outra, nem de um animal para outro, nem dos animais para as pessoas. A transmissão do parasita ocorre apenas através da picada do mosquito fêmea infectado.


Fonte: Planeta News - Publicado neste site em 09/03/2012


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