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Pesquisa contra 'Aids felina' cria gatos que brilham no escuro

Foto: Divulgação

Cientistas do instituto médico Mayo Clinic, nos Estados Unidos, desenvolveram uma combinação genética que fez com que gatos brilhassem no escuro. A nova formação de genes é uma forma de criar resistência ao 'vírus da Aids felino', o que pode trazer benefícios na pesquisa da doença para humanos. O estudo e fotos de um gato florescente foram publicados na revista científica 'Nature Methods', no último domingo.

Os animais receberam um gene próprio de macacos que é capaz de impedir a evolução do vírus da imunodeficiência felina (FIV, na sigla em inglês), com a formação de uma proteína chamada TRIMCyp, que protege os humanos dessa variação próxima do HIV. A nova formação genética acabou, também, causando um efeito luminoso provocado pela inclusão de uma proteína extraída de águas-vivas que serviria para rastear as alterações que ocorreram no interior dos felinos. A fluorescência só acontece após os gatos serem expostos à luz ultravioleta.

É a primeira vez que uma experiência genética desse tipo dá certo com mamíferos. Os pesquisadores já haviam testado a técnica em culturas de laboratório e passaram para animais. No processo, os cientistas aplicam os novos genes ainda nos óvulos da fêmea, antes da fertilização.

Ainda assim, os responsáveis pelo projeto afirmaram que a partir da modificação, os filhotes dos gatos alterados levam as mudanças como herança genética. Durante a pesquisa, dos 12 filhotes que nasceram, 11 manifestaram os novos genes. Um destes também chegou a acasalar com outras três gatas e as modificações permaneceram na terceira geração. Os cientistas esperam que os gatos possam transmitir as mudanças através das gerações. No futuro, a nova tecnologia também pode ajudar a preservar as 36 espécies de gatos selvagens ameaçadas no mundo.

Da mesma forma que o HIV, o FIV é um lentivírus que elimina as células T, protetoras do corpo contra as infecções ao organismo. Cerca de 30 milhões de pessoas já morreram no mundo pelo vírus da Aids e ainda não há uma cura. A doença felina também já foi a causa de milhões de mortes entre os gatos.



Fonte: SRZD - Publicado neste site em 13/09/2011

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