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Homem que sacrificou cachorro para atender ao último pedido da mãe sofre ameaças nos EUA

Dona do cão labrador pediu para ser enterrada com ele

Sheila Stadle era cega e morreu vítima de um câncer. Ela quis que seu cão-guia fosse enterrado com ela  (Reprodução)
Sheila Stadle era cega e morreu vítima de um câncer. Ela quis que seu cão-guia fosse enterrado com ela

O sacrifício de um cachorro da raça labrador resultou em várias atitudes de hostilidade e até em ameaças de morte na cidade de Terre Haute, em Indiana, nos Estados Unidos. O animal, que tinha cinco anos de idade e era perfeitamente saudável, foi morto para atender ao último pedido de sua ex-proprietária, Sheila Stadle, que era cega. A mulher faleceu aos 68 anos em decorrência de um câncer, há cerca de um mês, e queria ser enterrada com o mascote, que lhe servia como cão-guia.

Pouco após a morte de Sheila, o flho dela, Andrew Stadle, atendeu ao mórbido e derradeiro desejo da genitora e sacrificou o labrador de pelagem caramelo, que atendia pelo nome de Toffee. As circunstâncias e a dada exata em que o animal foi abatido são desconhecidas, pois o caso só veio à tona dias depois, ao ser mostrado por uma estação de TV local. Segundo o material que foi ao ar, a mulher morreu em casa, com o cão ao seu lado. A repercussão foi tão grande que a emissora retirou o vídeo de seu site.

Desde que o sacrifício de Toffee ganhou a mídia, Andrew Stadler vêm sofrendo seguidas hostilidades, inclusive de parentes, e chegou a ser ameaçado de morte. Diante das reações inflamadas, ele retirou seu perfil no Facebook do ar. Gregory Reilly, veterinário de um hospital de animais local, contou ao jornal Daily Mail que alguns moradores ficaram descontrolados após a revelação do caso: “coisas horríveis foram ditas e o clima por aqui é de ódio”, relata.

Apesar de não ter relação aparente com o abatimento do cachorro, o próprio veterinário foi alvo de críticas exaltadas após dizer que ação não constitui crime. “Tudo que fiz foi tentar descobrir se o sacrifício foi ilegal. Infelizmente, como o cão era sua propriedade, a ação de Stadler, embora mórbida, não viola a legislação”, disse Gregory Reilly à mesma publicação.

Várias instituições de defesa aos direitos dos animais, inclusive de outros países, repudiaram as atitudes de Sheila Stadle e de seu filho. A Dogs Trust disse: “Não há qualquer razão para sacrificar cão saudável. Esperamos que essa história jamais se repita”. A Guide Dogs, do Reino Unido, também se manifestou e declarou que o caso é “inaceitável”.


Fonte: UAI - Publicado neste site em 19/04/2013

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