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11 raças incríveis de cães que não existem mais


Os cães sem dúvida são conhecidos por serem o melhor amigo do homem – e isso há muito, muito tempo.

Podemos dizer que, através da seleção artificial, moldamos as espécies além de termos as domesticado e ensinado alguns hábitos e comandos para que eles pudessem nos acompanhar em muitas de nossas atividades.

Porém, podemos nos perguntar: o que faz uma raça de cachorro ser extinta? Bem, a resposta não é tão simples assim. Ao mesmo tempo em que selecionamos as espécies que mais nos agradam, outras acabam ficando para trás por tabela e, infelizmente, algumas delas encontram predadores – que muitas vezes podem ser os próprios seres humanos – ou até mesmo são ignoradas pelos criadores que um dia as sustentaram.

Não importa como aconteceu, a extinção de raças de cães ainda existe e sempre existirá. E hoje você irá conhecer 11 exemplos de cães que nunca mais iremos ver na vida:

11 – Coton de Reunions


Coton de Tuléar @Wikipedia
Uma lenda afirma que esses cãezinhos sobreviveram a um naufrágio no Oceano Índico, lutaram contra tubarões, nadaram para a terra de Madagascar, onde acasalaram com cachorros de rua para criar a raça sobrevivente, a chamada Coton de Tuléar.

Mas uma história mais provável é a de que eles foram simplesmente trazidos por marinheiros como companheiros de viagem. Porém, de qualquer forma, os tubarões devem ter cuidado se encontrarem uma das bestas na foto acima, apenas por precaução, não é mesmo?

10 – Russian Tracker


Russian Retriever, 1915 
Criados na Rússia, esses cães grandes, que pesavam até 90 kgs, foram utilizados pelos agricultores nas montanhas do Cáucaso a fim de protegerem o gado.

Porém, em 1800, Sir Dudley Marjoribanks comprou todos os Trackers que conseguiu encontrar e, desse grupo, criou o Golden Retriever.

Enquanto isso, a raça dos Trackers foi desaparecendo aos poucos…

9 – Cão Lutador da Córdoba


Essa raça implacável e poderosa foi criada partir do cruzamento entre o mastim espanhol, bullterrier, boxer e o antigo bulldog inglês.

O Cão Lutador da Córdoba foi usado para rinhas na Argentina, tendo surgido em Córdoba, no século XX.


Sua extinção se deu por conta da extrema agressividade, em que os machos preferiam lutar ao invés de acasalar. Isso somado ao alto número de mortes em combate levou a espécie à extinção.

8 – Talbot


O Talbot era um tipo de cão de caça comum na Inglaterra durante a Idade Média. Na arte ele é retratado como um cão de porte pequeno a médio, com pernas curtas, pés grandes e fortes, orelhas longas e caídas e uma cauda muito comprida.

Este cão é sempre retratado na cor branca, o que era tão bem-visto no período que muitos o utilizavam como símbolo representando a família.


Alguns historiadores acreditam que Guilherme, o Conquistador, trouxe a raça para a Inglaterra em 1066. Sua personalidade era leal, mas o cachorrinho era considerado lento, apesar de ter um olfato muito bom e ajudar em batalhas.

O Talbot foi extinto por volta do século XVI, mas seu legado ainda persiste por causa de seu tataraneto: o Beagle.

7 – Paisley Terrier


Originário da Escócia, o Paisley Terrier surgiu como uma versão do Skye Terrier, sendo o progenitor do Yorkshire Terrier.

Esse cãozinho foi criado para ser uma variedade de cães de exibição, porém assim que a demanda por exposições de cães diminuiu, o Paisley Terrier acabou por se extinguir.

6 – St. John’s Water Dog


Esses cãezinhos deram origem a uma grande variedade de retrievers (Golden e Labrador são alguns dos exemplos deles), porém até o século XX essa espécie começou a se extinguir e apenas dois últimos permaneceram. Infelizmente os dois eram machos e não foi possível recuperar a espécie.

5 – Molossus


Os Molossus foram precursores do Mastiff, São Bernardo, Dogue Alemão e outros (todos chamados “Molossus”) e eram uma raça de porte grande, muito adorada pelos gregos.

Este cão foi supostamente usado para caçar e pastorear e Virgílio relata que na Grécia Antiga os cães molossus maiores ​​foram muitas vezes usados pelos gregos e romanos para a caça (canis venaticus) e para vigiar a casa e rebanhos (canis pastoralis). Isso os tornou uma raça muito apreciada, inclusive por Aristóteles em A História dos Animais.

4 – Braque du Puy


O Braque du Puy era uma antiga raça de caça cão da França que foi criada no século XIX para caçar nas terras baixas. Essa raça ficou conhecida por ser rápida e flexível e, apesar de ter sido muito útil para a época, sua forma original não existe mais, de modo que podemos encontrar ainda algumas ramificações dela.


3 – Bullenbeisser


Essa espécie de buldogue alemão caiu no esquecimento depois que uma ramificação dela surgiu: o Boxer.

2 – Poi Havaiano


Assim como o Kurī  (que você verá a seguir nesta matéria), este cão teve sua origem na Polinésia. De início, os cães Poi foram alimentados por uma dieta vegetariana, o que contribuiu com sua posterior obesidade.

Suas cabeças ficaram grandes e achatadas devido ao desuso da mandíbula por falta de mastigação adequada e a raça começou a desaparecer no século 18 após o acasalamento com outros cães que foram introduzidos no Havaí.

1 – Kurī


O Kurī foi um cãozinho trazido para a Nova Zelândia por volta do século XIV, supostamente da Polinésia Oriental. Porém,  apesar ter sido um cãozinho conhecido como “o favorito dos maoris”, nem todo mundo gostava dele por ele “morder com frequência”.

Julien Marie Crozet, um francês que viajou para a Nova Zelândia como parte de uma expedição realizada em 1771, relatou que os Kurīs eram traiçoeiros e “feios” e, frequentemente eram acusados de terem um mau olfato… então a reprodução dessa raça foi desencorajada.




Fonte: Mistérios do Mundo - Publicado neste site em 08/05/2020




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