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Controlando a reprodução dos gatos

 

Muitas vezes, os donos de gatos não querem que eles se reproduzam. Os motivos que os levam a evitar a reprodução são variado. As gatas apresentam cios a cada quatro meses (algumas a cada três), gerando ninhada de 5 a 7 filhotes que nem sempre o proprietário pode ou quer sustentar. Sem mencionar que, durante esse período, as gatas ficam inquietas, miam constantemente, incomodando os moradores da casa e os nem sempre tolerantes vizinhos. Os gatos por sua vez, por sua vez ao pressentirem a presença de fêmeas no cio, comportam-se da mesma maneira: ficam inquietos, miam muito (um miado que lembra o choro de bêbê), querem sair de casa a qualquer custo em busca da fêmea e se metem em brigas em disputa por elas, de onde podem sair com lesões graves (perfurações no corpo, no rosto e nos olhos). A reprodução pode ser um fator de risco para o animal – é caso de gatas raquíticas cujos partos são difíceis e dolorosos. Para evitar esse inconveniente, recorrem-se aos métodos anti-concepcionais.O método clínico, utilizado em gatas, consiste em uma injeção de progesterona a cada quatro meses. A progesterona é um hormônio inibidor da ovulação e do cio, sendo usado nos anti-concepcionais de uso humano.No entanto, a injeção é contra-indicada para a gata portadora de tumor mamário, pois pode aumentar o tumor; e também para a gata ninfômana (cujos cios são prolongados ou permanentes). A ninfomania é uma desordem hormonal que pode ser de origem genética e a progesterona poderá agravá-la.O método clínico não é uma solução definitiva, nem pode ser utilizado por temo indeterminado, porque pode causar problemas futuros como a piometria (infecção no útero com acúmulo de pus) e tumores de mama. Sendo assim seu uso é recomendado apenas por um ano no máximo. Mesmo que se faça uma pausa no uso, ele causa problemas. Para aqueles que desejam uma solução permanente para o problema de reprodução, o método cirúrgico é a melhor alternativa.Há quatro tipos de operações nas fêmeas para evitar a concepção: a ovariectomia (retirada dos ovários), a histerectomia (retirada do útero), a laqueadura da trompas, e a ovário-histerectomia (retirada dos ovários, trompas e útero). A última inibe o cio, daí ser a preferida dos veterinários.Para os machos, há duas opções: a castração e a vasectomia. A primeira consiste na retirada dos órgãos de reprodução e a segunda na ligação do conduto espermático de maneira que o espermatozóide fique retido no canal.Toda cirurgia deve ser precedida de um rigoroso exame, feito pelo veterinário. Um gato parasitado ou anêmico corre o risco de não acordar da anestesia, devendo ser tratado desses males antes de se submeter á cirurgia.Muitas pessoas acreditam que a cirurgia modifica o temperamento do gato e faz com que ele engorde. Não é bem assim. O que ocorre é que com a cirurgia, também, é interrompida a produção de hormônios que mantinha o animal em atividade. O gato fica sossegado, bastante caseiro e com metabolismo baixo. Por se manter inativo, tende a engordar, sendo necessário controlar sua alimentação.Por fim, existe ainda o método alternativo, que consiste na dissolução de um anil embrulhado em um pano, na quantidade de água indicada na embalagem. Segundo os criadores que recorrem a esse método, a fêmea, ao beber a água, fica esterelizada e o macho perde o desejo sexual. A água anilada não apresenta alteração de gosto e o animal aceita bebê-la. Deve ser tomada todos os dias, mas não deve ser administrada quando a gata já esteja grávida. O anil também é usado em cães.Por não ter usa eficiência comprovada cientificamente, os veterinários vêem esse método com reservas, mas quem usa garante que funciona. (Obs.: Agradecimentos aos drs. João Carlos Fernandes Ferreira e Eduardo Ribeiro Filletti).

Publicação: A Tribuna - Por Paulo Eduardo Costa

Publicado neste site em 23/02/2009

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