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Venda de filhotes de cachorro cresce

Em um ano, número de registros de animais de raça cresceu mais de 10%.
Alguns custam R$ 4 mil cada


FERNANDO GRANATO

Fazer de sua paixão o seu ganha-pão. Essa foi a ideia da dona de casa Ariane Terra, que adora cachorros e agora lucra alto com a venda de filhotes da raça spitz-alemão, uma das mais valorizadas do mercado.

Ariane Terra, sua cadelinha Thammy e os dois filhotes
Ariane Terra, sua cadelinha Thammy e os dois filhotes

Cada filhote  custa até R$ 4 mil, segundo a dona. O negócio é tão bom que existem hoje sites especializados para trocar informações sobre os animais e marcar data para o “encontro”.
 
O lucro, nesse caso, é dividido entre os donos. Quanto mais “puro” o cachorro, mais ele tem valor no mercado. Foi o caso de Ariane. Quando  adquiriu a cadela Thammy, ela não sabia que a spitz-alemão era considerada  excepcional. “Quando ela deu a primeira cria, no ano passado, vi que podia ganhar dinheiro”, fala.

Neste ano, a pequena Thammy teve mais dois filhotes, à venda por R$ 3 mil o macho e R$ 3,8 mil a fêmea. “Como ela pode engravidar até duas vezes por ano, são quatro filhotes por ano. Com isso arrecado um mínimo de R$ 12 mil anuais.”

Para criar Thammy e o macho Pingo, pai dos filhotes, Ariane, que é casada com um caminhoneiro, gasta cerca de R$ 2 mil por ano em ração, vacinas e veterinário.
 
Histórias como a de Ariane são cada vez mais comuns e justificam o considerável aumento de mais de 10% ao ano nos registros de cães de raça na CBKC (Confederação Brasileira de Cinofilia). De acordo com a entidade,  no ano de 2011 foram registrados 106.769 cachorros. No ano passado, o número subiu para 120.105 (alta de 13%).

Raças pequenas são as mais procuradas

De acordo com a Confederação Brasileira de Cinofilia, atualmente existem 173 raças diferentes registradas no Brasil por meio da entidade. As que mais crescem em registros no país são as dos animais de pequeno porte, tidos como cães de companhia.
 
O mais procurado para novos registros  é o shih-tzu, com 21.411 pedigrees emitidos. Na segunda posição está o yorkshire-terrier, com 11,6 mil registros. A terceira posição é dos cães da raça pug, com 7.095, seguidos pelo buldogue-francês  e pelo maltês, ambos  com 6.323 registros cada.

O mercado de filhotes fez com que surgissem sites especializados em localizar parceiros ideais para cruzarem com cães de raça.

A página na internet Namoricão (www.namoricao.com.br) oferece ao proprietário ou ao criador a possibilidade de buscar informações de outros cães também cadastrados, além de proporcionar informações técnicas e médicas fornecidas por clínicas veterinárias conveniadas. Já o site Pet Vale (www.petvale.com.br) oferece o “pet namoro”, um canal para quem procura parceiro para cruzar com sua cadelinha. Os bichos são documentados com pedigree e têm vacinação em dia.


Fonte: O Diário - Publicado neste site em 09/04/2013

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