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Labrador auxilia militares baianos em preparação para resgates na Copa

Apollo e outros 11 cães são referência em resgate e estão ajudando no treinamento, esta semana, de 34 bombeiros e guardas municipais para a Copa de 2014

Bruno Wendell

Seu olfato supera até aparelhos capazes de localizar pessoas, vivas ou mortas, em meio à fumaça ou ao ruído e na mais completa escuridão. O labrador Apollo é um cão-bombeiro (matrícula 00078413), que vale tanto quanto os 30 homens do 10º Grupamento de Bombeiros Militares, na região do CIA/Aeroporto.

O “supercão” não é famoso como o Rim Tim Tim, pastor alemão que fez sucesso nos filmes da década de 50, mas é a estrela do Curso de Busca, Resgate e Salvamento com Cães do GBM. Com 30 quilos e pelos escuros, Apollo tem 4 anos - 46 na idade humana, já que cada ano humano equivale a 14 anos do animal. No currículo 17 missões, como o resgate a mortos a feridos no terremoto no Haiti, em 2010, e além de treinamento no Chile e na Argentina.


Labrador auxilia militares baianos em preparação para resgates na Copa

Pelos atos de bravura, o cão será homenageado, junto com os demais bombeiros, na celebração do Dois de Julho, data da Independência da Bahia e Dia do Bombeiro. Apollo e outros  11 cães são referência em resgate e estão ajudando no treinamento, esta semana, de 34 bombeiros e guardas municipais para a Copa de 2014.

Apollo nasceu em setembro de 2007,  e no ano seguinte, já fazia parte do 10º GBM. Ele foi doado pelo capitão Alan Guanaes, comandante do canil e parceiro do animal. Guanaes diz que em muitas missões, a participação de Apollo foi decisiva. Em 2008, o animal indicou com exatidão onde estavam os corpos de dois rapazes afogados numa pedreira no Cabula.

“Quando sentiu o faro dos cadáveres, nadou em círculo. Os jovens foram retirados a 12 metros de profundidade”, conta. “Nós temos cinco milhões de células olfativas, mas o labrador tem 300 milhões. O que um cão faz em poucos minutos, o homem levaria 24 horas”, explica Guanaes. Um ano depois, um desabamento de imóvel matou quatro pessoas em Pirajá. Apollo apontou o local onde estava o último corpo, a quatro metros abaixo de uma camada de  lama.

Depois de cumprir missão no Haiti, em janeiro de 2010, Apollo quase morreu seis meses depois. Na época, um prédio em Pernambués desabou e matou três pessoas. Apollo tentava localizar as vítimas quando placas de concreto caíram sobre ele. Perdeu dois litros de sangue, passou por três cirurgias e ficou 15 dias internado. No ano seguinte, voltou à ativa.

Nos treinamentos, procura-se considerar situações difíceis e que podem perturbar os hábitos dos cães, dificultando sua capacidade de busca, incluindo aparelhos ruidosos, sirenes, movimentação de pessoas, gritos, fumaça e gases.

Além disso, exercícios noturnos, no qual voluntários se escondem por baixo dos mais diversos materiais, ou entre montes de tubos. E pelos treinamentos, Apollo e seus 11 “cãopanheiros” estão aptos a ajudar os militares e bombeiros na Copa.


Fonte: Correio - Publicado neste site em 31/05/2012

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