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Parasita transmitido por gatos aumenta propensão de mulheres ao suicídio 

Infecção por Toxoplasma gondii, encontrado nas fezes do animal, aumenta em uma vez e meia risco de tentativa de suicídio

Parasita transmitido por gatos aumenta propensão de mulheres ao suicídio

Mulheres infectadas com Toxoplasma gondii (T. gondii), parasita transmitido através do contato com fezes de gato, consumo de carne mal cozida ou legumes mal lavados, estão em maior risco de tentar suicídio.

 

É o que sugere estudo realizado pela Universidade de Maryland, nos Estados Unidos, com mais de 45 mil mulheres da Dinamarca. Resultados foram publicados na Archives of General Psychiatry.


'Não podemos dizer com certeza que o T. gondii é a causa de mulheres tentarem se matar, mas encontramos uma associação preditiva entre a infecção e tentativas de suicídio mais tarde na vida que merece estudos adicionais', diz o autor sênior do estudo, Teodor T. Postolache.

Cerca de um terço da população mundial está infectada com o parasita, que esconde em células no cérebro e nos músculos, muitas vezes sem produzir sintomas. A infecção, chamada de toxoplasmose, tem sido associada a doenças mentais, tais como esquizofrenia, e a alterações no comportamento.

 

O parasita vive no intestino dos gatos e se propaga através de oocistos passadas em suas fezes. Todos os animais de sangue quente podem se infectar através da ingestão destes oocistos.

 

 O organismo se espalha para o cérebro e para os músculos, se escondendo do sistema imunitário dentro 'cistos' dentro das células.

 

Os seres humanos podem ser infectados durante a limpeza das caixas de areia dos gatos, pela ingestão de vegetais mal lavados, ou água de uma fonte contaminada, ou ainda, mais comumente, pela ingestão de carne mal cozida ou crua infestada com cistos. Não lavar facas depois de preparar carne crua e usá-la em outro alimento também pode levar à infecção. Mulheres grávidas podem passar o parasita diretamente para seus fetos, por isso não é aconselhado que gestantes limpem caixas de areia de gatos.

 

No presente estudo, os pesquisadores analisaram dados de 45,788 mulheres na Dinamarca, que deram à luz entre 15 de maio de 1992 e 15 de janeiro de 1995 e cujos bebês foram submetidos a testes para anticorpos T. gondii de imunoglobulina G (IgG).

 

Bebês não produzem anticorpos para T. gondii por três meses após o nascimento, de modo que os anticorpos presentes no sangue representam a infecção nas mães.

 

Os cientistas vasculharam os registros de saúde dinamarqueses para determinar se qualquer uma dessas mulheres mais tarde tentou o suicídio, incluindo casos de tentativas de suicídio violentas, que podem ter envolvido armas de fogo, instrumentos cortantes e saltar de lugares altos.

 

Os pesquisadores também cruzaram dados do Danish Psychiatric Central Register para determinar se as mulheres tinham sido diagnosticadas anteriormente com doença mental.

 

O estudo descobriu que as mulheres infectadas com o T. gondii foram uma vez e meia mais propensas a tentar o suicídio em comparação com aquelas que não tinham a infecção e os riscos pareciam aumentar com o aumento dos níveis de anticorpos de T. gondii.

 

Histórico anterior de doença mental não parece alterar significativamente estes resultados. O risco relativo foi ainda maior para tentativas de suicídio violentas.

 

 Em contraste com o número de mulheres que tentaram suicídio utilizando qualquer método (517) ou métodos violentos (78), o número de mortes por suicídios (18, com oito em mães Toxoplasma-positivas) foi muito pequeno para ser conclusivamente analisado estatisticamente. Postolache destaca a necessidade de mais pesquisas sobre a conexão entre T.gondii e suicídio.



Fonte: CenárioMT - Publicado neste site em 07/07/2012


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